quinta-feira, 25 de julho de 2013

26 de Julho - Dia da Vovó!



Ser “vó”
Ivana Maria França de Negri

Amor que transborda
na taça da vida

A felicidade mora
no abraço apertado
no beijo melado

das crianças-canção

Título
Ivana Negri


Não quero ser nome de rua
Avenida ou escola
Nem ser patrono de nada
O título que mais me honra
Tem uma sílaba só
E soa tão bem aos ouvidos
Ser chamada de “vó!”


Casa da vovó
(Ivana)

Ser avô ou avó, principalmente quando os netinhos ainda são pequenos, é estar em estado de encantamento e tremendamente apaixonado por criaturinhas adoráveis e peraltas.
É como se os filhos, já crescidos e donos da própria vida, voltassem de repente a ser crianças. Só que, em vez da grande responsabilidade de criar, educar e preocupar-se com o futuro deles, aos avós fica apenas o encargo de brincar, de curtir, de mimar e de se entender com os pequenos de igual para igual.
Em casa de avó não existe a palavra “não”. Apenas nos casos em que algum objeto é quebrado, numa diabrura qualquer. Daí a avó diz: com carinho: “não faz mal!”. Só nesses casos.
Na casa da vovó sempre tem guloseimas, biscoitos, bolos e chocolates e pode-se fazer de tudo, desde que não seja perigoso. Sempre tem colinho, doces e cafuné sobrando. Na casa da vovó pode fazer bagunça, andar sem sapatos, assistir tv e dormir até  mais tarde.
A vovó sempre conta historinhas, deixa  brincar  com água  e comer chocolates de montão.
Toda vovó é meio bruxa e meio fada. Concede todos os desejos dos netinhos e faz cada mágica!
Vovó deixa o netinho faltar da escolinha, sem estar doente, só para ir ao cinema ou passear no shopping e tomar um sorvete. Também o deixa ficar no computador visitando sites divertidos por quanto tempo quiser.
Espero que nenhum psicólogo leia esta crônica. E também os pais das minhas netinhas...
Só compreenderá estas linhas os que já são avós.
Esses sim, vão ficar felizes de constatar que mais pessoas pensam como eles.






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