terça-feira, 19 de abril de 2022

O CASTELO DE SORVETES - livro Infantil




 

Ilustrações de Tchelo Andrade 









Evair e Ivana




Melysse Martim, Lourdinha Sodero, Evair Sousa, Carmen Pilotto, Ivana Negri e Leda Coletti 

Evair autografando o seu livro





Prefácio

 

Conheci o Evair ainda garoto, nos projetos da Casa do Amor Fraterno.

Inteligente, talentoso, e muito simpático, dono de um largo sorriso contagiante, logo se destacou. E eu venho acompanhando essa trajetória desde então.

Sempre positivo e perseverante, tem seu trabalho, mas arruma tempo para se dedicar a causas sociais e para contar histórias para “crianças grandes e pequenas”, como costuma dizer.

Ele me pede para prefaciar seu primeiro livro infantil, e o faço com especial carinho, pois sei como é maravilhoso realizar um sonho tão acalentado!

A história fala de castelos, princesas, bruxas, fadas e doces, tudo o que as crianças adoram! E elas ainda serão coautoras do livro, pois podem pintar as ilustrações de acordo com sua criatividade.

Deus dá asas a todos, mas poucos conseguem dar o impulso necessário para fazê-las ruflar.

Evair aprendeu a usar suas asas, e tenho certeza de que ainda vai alçar voos muito mais altos!

Desejo sucesso nessa empreitada e conte sempre comigo!

 

Ivana Maria França de Negri

Escritora, integrante do Centro Literário de Piracicaba, Grupo Oficina Literária de Piracicaba, Academia Piracicabana de Letras e Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba


 

quarta-feira, 13 de abril de 2022

Coelhinho da Páscoa, o que trazes pra mim?

 


Ivana Maria França de Negri

 

Tão bom ser criança e poder acreditar nas lendas...  Lá no fundo do coração, toda criança sabe que não existe Papai Noel, nem coelhinho da Páscoa. Mas é tão bom brincar de acreditar!  O faz-de-conta precisa coexistir com a realidade dura e cruel.

            Coelhinho branco dos olhos de fogo, ah! se tivesses o poder de realizar nossos sonhos... Se pudesses nos trazer a paz, tão branca como seu pêlo aveludado. Se pudesses nos presentear com o calor de uma amizade sincera, sem interesses, e nos dar a pura ingenuidade infantil.

Se tivesses o poder de trazer a esperança, consolo a quem perdeu uma pessoa querida, e paciência, muita paciência, para suportarmos a enxurrada de problemas.

Se pudesses fazer brotar um sorriso em todos os lábios, e a alegria, como uma primavera florindo em todos os corações.

Coelhinho do meu tempo de menina, se pudesses entoar baixinho, canções de amor que tocassem fundo a alma dos homens, para que eles, em vez de se digladiarem como irracionais nas odiosas  guerras,  presenciais e verbais, assinassem tratados de paz.

Se pudesses trazer um ramalhete de rosas virtuais, que perfumassem o espírito das pessoas para que elas só praticassem atos de bondade.

Se pudesses trazer a verdadeira Justiça para a terra, aquela que não se compra e nem se vende e sacia a alma dos que dela têm sede.

Se pudesses trazer alívio às dores dos que estão sofrendo... Não somente as dores do corpo, causadas por doenças diversas, mas as mais terríveis e insuportáveis, as dores do espírito, que nenhum remédio tem o poder de curar.

Se tivesses o poder de acabar com a corrupção, com o suplício nas prisões, com as milhares de mortes de crianças inocentes causadas pela fome, por falta de vacinas, de remédios e do amor de uma família.

Se pudesses dar voz a quem não tem, e asas a quem não possui, mesmo que fossem asas fantasiosas.

Se fizesses tudo isso, terias o dom de operar milagres...Mas és apenas um mito, um bichinho assustado, vítima do selvagem bicho-homem. Tu és branco como a paz, mas tens medo das trevas do mal também.

Se tivesses o dom de trazer paz, alegria, solidariedade, união, paciência, tolerância, doçura, generosidade, respeito, humildade, honestidade, todas essas virtudes ultimamente tão esquecidas pelos seres humanos, reinaria a harmonia na Terra.

Coelhinho da Páscoa, o que trazes pra mim?  Nem ovos, nem chocolate, nem a triste  memória Daquele que foi pregado numa cruz de madeira num suplício sem fim. Apenas acordas meus sonhos...




terça-feira, 5 de abril de 2022

E nosso Gordito partiu...

 Viveu 15 primaveras. Teve vários nomes, o primeiro foi Pirata, por causa da mancha negra na carinha. Mais tarde as gêmeas o apelidaram de Gordo e assim foi por muitos anos. Até que teve um câncer que o deixou bem magrinho...

Mas foi muito feliz, brincou, amou, foi amado e teve todo carinho do mundo!

Vai em paz, meu amor, para o céu dos animais, mas não irá sozinho, leva junto um pedaço do meu coração...

Ivana





























sábado, 2 de abril de 2022

Dia Internacional do Livro Infantil

  


No dia 2 de abril comemora-se em todo o mundo o nascimento de Hans Christian Handersen. 

A partir de 1967, este dia passou a ser designado por Dia Internacional do Livro Infantil, chamando-se para a importância da leitura e para o papel fundamental dos livros para a infância.

Hans Cristian Handersen foi o primeiro escritor a adaptar antigas fábulas para o público infantil, incluindo importantes lições de moral nas entrelinhas.

Dentre as obras do autor estão “O Patinho Feio”, “A Pequena Sereia”, “A Roupa Nova do Rei, entre outros contos.

A iniciativa para a criação do Dia Internacional do Livro Infantil foi do Conselho Internacional sobre Literatura para Jovens – IBBY, que comemoram esta data desde 1967