Na década de trinta, o professor Eisaburo Ueno da Universidade de Tókio, adquiriu um cão dessa raça. Deu-lhe o nome de Hachiko e ele era tratado como membro da família.
Todos os dias o cãozinho acompanhava o dono até a estação de trem quando ele ia ao trabalho. Um dia o professor teve um ataque cardíaco e morreu. O cachorro foi esperá-lo e ficou até de madrugada, voltando para casa sozinho.
No dia seguinte, às três e meia da tarde, como era o costume, ele voltou de novo à estação, esperou e esperou e voltou para casa tristonho.
Fez isso por dez anos seguidos.
Todos passaram a conhecer o drama do fiel cãozinho, pois a família, os funcionários e os amigos do professor tentavam levá-lo para casa, e várias pessoas passaram a alimentá-lo ali mesmo.
Silencioso e triste, ele chegava à tarde e só ao anoitecer voltava para casa. E envelheceu fazendo o mesmo caminho, todos os dias, no mesmo horário, esperando pacientemente pela volta de seu dono e amigo.
A sua morte por fim, foi o que acabou com sua longa espera, passando a fazer parte da história do Japão como símbolo de fidelidade.
Um dia de luto nacional foi declarado em sua homenagem. Como bem merecido, foi sepultado próximo ao túmulo do professor, num cemitério em Tóquio.
Hoje, na entrada da estação, pode se ver a estátua de Hachiko, feita para que sua singela história de lealdade, jamais seja esquecida pelo povo e que seja contada aos turistas que visitam o local, deixando-os encantados.
Essa lenda é ensinada nas escolas como lição de lealdade e respeito aos idosos.Tem ainda um livro e um filme onde conta-se a vida de Hachiko.
E todos os anos, no aniversário de sua morte, tem um festival onde as pessoas prestam homenagem à fidelidade e devoção do cão ao seu dono.
última foto de Hachiko |
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