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terça-feira, 6 de maio de 2014

Escrevendo cartas


Poucas crianças de hoje, que nasceram na era da informática, sabem escrever uma carta. Não entendem a necessidade delas já que tudo é feito pela internet. Têm vaga ideia para que serve um selo.
Antigamente escreviam-se cartas de amor, de amizade, os  filhos que estavam longe escreviam para suas mães, familiares davam notícias através de cartas sobre crianças que nasciam e dos parentes que morriam. 
Quantos namoros e noivados aconteceram através de cartas, por anos seguidos.
As cartas dos soldados que lutavam nas guerras eram aguardadas ansiosamente pelos familiares já que as notícias demoravam muito para chegar. O mundo ainda não era globalizado.
E elas foram perdendo espaço para os e-mails, correio eletrônico, twitter, skype, SMS, torpedos e outras formas de contato via redes sociais.
Mas essas comunicações virtuais  nunca terão a emoção de uma carta selada, carimbada, que vinha algumas vezes amarfanhada  devido ao caminho percorrido até chegar ao destinatário.
Podia-se ver a letra da pessoa, e dava para sentir a energia contida na carta. Quando eram de amor, vinham impregnadas de perfume, flores secas, bilhetinhos escritos com tinta mágica -  caneta tinteiro cheia com sumo de limão, e só podiam ser lidas se colocadas numa lâmpada bem quente, quando as letras amareladas apareciam.
E havia até a técnica de  lágrimas secas no papel, que era sempre colorido, desenhado, e os  envelopes forrados de papel florido.

Tenho uma caixa cheia delas, já que meu marido estudava medicina em outro estado e nos comunicávamos exclusivamente através de cartas. A telefonia ainda estava bem rudimentar, interurbanos demoravam horas para serem concluídos, isso quando a linha não caía e a espera recomeçava do zero. Era preciso acionar uma telefonista para fazer a ligação.

Que alegria receber cartões postais com foto da cidade ou país que a pessoa se encontrava. Eram lidos, relidos, e guardados com carinho. Alguns demoravam tanto que chegavam depois da pessoa ter retornado da viagem.
A geração da minha filha ainda fazia coleção de papéis de carta, trocavam envelopes e papéis como fazem com álbuns de figurinhas. Já a geração das minhas netas, só mesmo o virtual.
Em tempos de Instagram acompanhamos as viagens ao mesmo instante que acontecem, inclusive  com vídeos. Só que são virtuais e acabam se perdendo, pois são, constantemente substituídos. Ninguém guarda, como fazíamos com cartas, ou determinados recados ou bilhetes. 
Muita gente mais antiga ainda guarda cartas de amor em caixas enfeitadas.
Hoje em dia os carteiros só levam contas a pagar e propagandas de empresas.
As mensagens virtuais são deletadas e perdidas assim que lidas.
A professora Ana Luisa do Colégio Dom Bosco Assunção ensinou seus alunos do 6o ano a escrever cartas, uma novidade para eles e eu fui escolhida para ler e responder as cartinhas deles.
Foi um trabalho bem interessante. As meninas pegaram logo o jeito, colaram figurinhas, desenharam corações, mas alguns meninos, escreveram bem pouco em bilhetinhos dobrados.

Um perguntava para qual time de futebol eu torcia. Outro achou que "escritora" era alguém que gostava de escrever cartas e disse que não gostava de escrevê-las e só se comunicava através das redes sociais. 
Já as meninas, escreveram textos mais longos, perguntando sobre a família, filhos, viagens, animais de estimação, idade e muitas pediram minha foto. E sabendo que escrevo poesias, pediram poemas também.
Fico imaginando como será a comunicação no futuro!
A evolução e a física quântica não têm limites e os gênios criarão um celular em alta definição com tecnologia holográfica capaz de reproduzir imagens em três dimensões com as quais poderemos interagir.
Quem viver verá! Vamos esperar para ver...

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