A História do Carnaval

O carnaval é uma festa popular muito antiga e, por isso mesmo, não se sabe exatamente quando começou.
Pode ser que tenha se originado na Grécia em meados dos anos 600 a 520 antes de Cristo. Era um festival em agradecimento aos deuses pelas colheitas fartas.
O Brasil é conhecido como o "país do carnaval" e quem trouxe para cá essa tradição foram os portugueses por volta de 1750 e a festa era chamada Entrudo (entrada) pois a comemoração era na entrada (início) da quaresma.
No entrudo as pessoas, mascaradas, jogavam baldes de água e limões de cheiro umas nas outras, e até vinho, groselha e vinagre eram utilizados, pois ninguém sabia quem era quem. Mais tarde, inventaram o lança-perfume, uma combinação de gás e perfume, um fino jato com efeito congelante. Quando começaram a inalá-lo como droga, foi proibido e predominam até hoje os confetes e serpentinas, que não causam dano a ninguém.
A serpentina (de origem francesa) e o confete (de origem espanhola) chegaram ao Brasil em 1892.
Bem mais tarde, surgiram as fantasias e as marchinhas, que deixaram o carnaval bem mais animado. Os blocos de rua, e as escolas de samba, tornaram-se símbolos do carnaval brasileiro.
O Carnaval de Veneza, na Itália, é diferente em estilo, ritmo e espírito de qualquer outro carnaval. As fantasias e as famosas máscaras venezianas inspiram-se na elegância e bom gosto dos trajes dos séculos XVII e XVIII, ou nas personagens da Commedia Dell´Arte, em que figuram os nossos conhecidos pierrôs, colombinas e polichinelos.
Nos Estados Unidos, o desfile com fantasias simples, mas divertidas, acontece somente na terça-feira, que é chamada de “terça-feira gorda”.
Na Alemanha, a festa mais tradicional é na cidade de Bonn, onde as pessoas costumam usar máscaras para esconder seus rostos.
No Japão, o carnaval é animado também, tem até escolas de samba, mas só que por lá, a festa é só em agosto.
E o que se comemora no carnaval? Nada!
É apenas uma festa onde as pessoas podem extravasar a alegria.